Horizon Forbidden West: inovação e continuidade na medida certa

Depois de uma semana de atraso, finalmente chegou minha cópia esperadíssima de Horizon Zero Dawn!

Enquanto eu aguardava pela chegada no jogo, fui visitar a estátua do Garraveloz, um das novas máquinas da esperada sequência da aventura de Aloy. Faz parte de uma campanha publicitária da Sony PlayStation, que espalhou essa estátua por diversas cidades pelo mundo. Esta ficou por alguns pontos de São Paulo, tirei as fotos em frente ao Shopping Center 3, na Paulista.

O início da História

Recaptulando, Horizon conta a história de um mundo pós-pós apocalíptico, onde uma civilização extremamente avançada falhou em reconstruir o mundo, dando lugar a tribos rudimentares, num mundo onde máquinas zoomórficas predominam.

Dando sequência direta aos acontecimentos do final de Zero Dawn, Aloy, a nossa heroína, sai de Meridiana em busca de conhecer melhor o seu passado, uma vez que descobriu sua grande importância e relação com a antiga pesquisadora Elisabet Sobeck, e busca em novos territórios e ruínas onde possa encontrar o backup de Gaia, a IA de terraformação.
Em dado momento reencontra um velho amigo, que a ajuda no início desta empreitada
… que logo se mostra bem desafiadora, com ruínas desmoronando…
… e novas, perigosas (e gigantes) novas máquinas.
Após a primeira decepção desse capítulo, ao descobrir que o backup não estava lá….
Aloy percebe que este era apenas o início de sua longa busca. Porém, neste momento não vê outra alternativa, a não ser retornar para Meridiana para organizar a sua nova empreitada, Lá é ovacionada pelo rei e todo o povoado.
Entretanto, mais notícias ruins a aguarda, pois descobre que um suposto a amigo a traiu, e que Hades (outra inteligência artificial) não foi destruído, sendo enviado para o oeste…
território que, por um tratado diplomático, não receberá bem os aventureiros do leste (daí o nome da história), a não ser que se tenha um salvo-conduto.
E é aí que se inicia o mundo aberto, com o primeiro povoado, na verdade um assentamento…
com a tribo dos Oseram, quando Aloy reencontra antigos amigos…
… que a ajudarão nessa jornada.

E esse é apenas o início! Que segredos, perigos e desafios esperam por Aloy no Oeste proibido?

Gameplay

Num equilíbrio muito adequado entre manter o que era bom e inovar, premeia-se os jogadores que vem do primeiro episódio da história, mas sem espantar quem decidiu por iniciar somente agora.
A Guerrila Games parece ter ouvido o feedback dos fãs, e introduziu mecânicas que faziam falta no primeiro jogo.

Uma das mais interessantes é a capacidade de mergulhar, e deu para experimentar logo no comecinho do jogo.
Agora armas e equipamentos podem receber upgrades em bancadas. Para alterar as bobinas e tecidos continua da forma como antes, apenas acessando o menu em qualquer local. Agora temos baús, como Resident Evil! Na verdade, melhores, pois os itens excedentes vão magicamente para o baú nos povoados. Temos lógica? Não temos, mas não estou reclamando não! Isso facilita um bocado.
Escalar pedras era um problema, na verdade era impossível, somente em cordinhas e madeiras amarelas. Mas agora nossa heroína fez aulas de alpinismo e consegue escalar quase todo tipo de rocha.
Falando em lugares altos, a verticalidade melhorou muito. Além do planador, temos um gancho com corda com diversos pontos para se suspender, melhorando tanto na exploração do ambiente como em estratégias de batalha.
Outro ponto que incomodava alguns era a falta de iluminação artificial em regiões escuras. Agora, porém, o foco de Aloy emite automaticamente uma luz esverdeada muito conveniente para a exploração.
Algo que não fazia exatamente falta, mas que foi uma boa adição, foi a movimentação de caixas, com um controle bem semelhante ao visto em The Last of Us, que por sua vez remete às aventuras de Lara Croft.
Uma surpresa muito agradável foi a adição de um minigame de tabuleiro, com regras muito interessantes, e que claramente tem potencial para ser feito na vida real.
Em alguns lugares, logo no início, já podemos encontrar novos itens, como essa massa anômala que ainda não podia ser extraída, ocorrendo entremeada a fungos. Seria Horizon do mesmo universo que a história de Joel e Ellie?
E claro, novas máquinas, várias delas! Esse é o Cavador.
O mapa, novamente, é gigantesco!

Visual

Melhorar algo que já é excelente não é fácil, mas é possível! Imagens valem mais do que palavras, então essa parte deixo com vocês!

Nota: observei um pequeno bug nas texturas das roupas quando se escolhe uma pose para a foto. Parece que só está ocorrendo no PlayStation 5, mas é algo que certamente será corrigido em breve. [Atualização: o bug citado foi corrigido poucas semanas depois]

As capturas foram realizadas diretamente do PlayStation 5, sem edição; as cores e luminosidade podem parecer diferentes devido à ausência de HDR no navegador.

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